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Protestos contra o governo do Peru já deixam quase 50 mortos


Foto: Reprodução

A onda de protestos no Peru contra o governo recentemente empossado já deixou 48 mortos. Segundo a Provedoria do Povo, 40 manifestantes morreram desde o início dos protestos em confrontos diretos com as forças de seguranças, além de um agente policial. Outras sete perderam a vida “devido a acidentes de trânsito e incidentes relacionados com o bloqueio” de estradas.


Em relatório, a Direção Regional de Saúde de Cuzco informou que pelo menos 22 pessoas ficaram feridas nessa quarta-feira, 11, em protestos antigovernamentais na cidade, incluindo sete agentes policiais.


As manifestações reuniram centenas de pessoas, em grande parte camponeses provenientes das localidades do interior, nas capitais das regiões de Cuzco, Ayacucho, Apurimac, Arequipa e Tacna, a última na fronteira com o Chile.



Os menifestantes exigem a demissão da presidente Dina Boluarte, a dissolução do Congresso, eleições gerais e uma assembleia constituinte.


Boluarte foi vice-presidente do país até 7 de dezembro de 2022, quando o Congresso destituiu Pedro Castillo, depois que ele tentou fechar o parlamento, intervir no sistema de Justiça e governar por decreto. Castillo, que era investigado por corrupção, cumpre 18 meses de prisão preventiva ordenada por um juiz, sob acusações de rebelião.


Na terça-feira, 11, o Ministério Público do Peru anunciou que irá investigar Dina Boluarte pelos supostos crimes de “genocídio, homicídio qualificado e lesões graves” durante os protestos.


“A Procuradora da Nação ordenou o início de uma investigação preliminar contra a presidente Dina Boluarte; o presidente do Conselho de Ministros, Alberto Otárola; o ministro do Interior, Víctor Rojas; o ministro da Defesa, Jorge Chávez”, informou o MP no Twitter.


A investigação é pelos supostos crimes de “genocídio, homicídio qualificado e lesões graves” durante as manifestações antigovernamentais nas regiões de Apurímac, La Libertad, Puno, Junín, Arequipa e Ayacucho.


O inquérito também inclui o ex-chefe de gabinete Pedro Ángulo e o ex-ministro do Interior César Cervantes, que fizeram parte do governo Boluarte entre 7 e 21 de dezembro de 2022, período em que houve 22 mortes devido à repressão das forças de ordem.



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