Segundo José Roberto Barbosa, técnico em Sismologia do Centro de Sismologia da USP, os dados iniciais apontam que o epicentro dos tremores foi registrado entre Miracatu, no interior de São Paulo, e Iguape, no litoral sul
Imagem: Reprodução/USP
O Mapa de Abalos operado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) registrava, por volta de 11h40, mais de 50 municípios com relatos de tremores. O número aumenta à medida que novos relatos chegam à central, assim como os dados de sismógrafos instalados em todo o Brasil. Em alguns lugares, pessoas informaram que os tremores duraram até 15 segundos.
Segundo José Roberto Barbosa, técnico em Sismologia do Centro de Sismologia da USP, os dados iniciais apontam que o epicentro dos tremores foi registrado entre Miracatu, no interior de São Paulo, e Iguape, no litoral sul. “Quanto mais perto uma pessoa estiver desse epicentro, mais forte e duradoura será a vibração”, explica.
Um dos relatos, segundo Barbosa, é o de uma mulher que vive na região de Peruíbe. Ela contou que o abalo foi tão forte que seus móveis balançaram e um vaso caiu de uma prateleira. “Essa mulher afirmou que o tremor durou de 10 a 15 segundos”, disse o especialista. A queda de objetos é um dos critérios utilizados para definir o impacto de um tremor.
De acordo com o especialista da USP, o horário exato do abalo foi 8h22m05. A magnitude foi de 4.0, segundo Barbosa.
O mapa atualizado do Centro de Sismologia indica uma concentração de registros nas cidades próximas a Miracatu e Iguape, e muitas ocorrências em municípios mais distantes. Entre eles estão Capão Bonito, Itapetininga, Tatuí, Iperó, Salto de Pirapora e Sorocaba, no interior do estado, e até mesmo na região metropolitana da capital, em municípios como Osasco, Santo André, Ferraz de Vasconcelos e Taboão da Serra.
Na Cidade de São Paulo, houve relatos na Rua Peixoto Gomide, próximo à Rua Augusta, região central; no Itaim Bibi; e no Brooklin, zona sul da metrópole.
Informações do Metrópoles.
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